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Fuja de treinadores de cães que usam métodos aversivos



Transformar o cão numa bomba relógio que pode explodir a qualquer momento. É este o risco que correm todos aqueles que optam pelo treino canino baseado em castigos, ralhetes e correcções. Já para não falar do uso de alguns acessórios de treino que são verdadeiras ferramentas de tortura. É o caso das coleiras de bico ou de choques e também das estranguladoras ou semi-estranguladoras (há quem agora lhes chame coleiras correctoras para não soar tão mal). Para além dos danos físicos gravíssimos que provocam no cão acabam por agravar os problemas comportamentais no médio e longo prazo.


Proponho-lhe a seguinte reflexão: Se uma criança apresentar algum tipo de problema comportamental e um suposto especialista aconselhar que se use uma corda à volta do pescoço da criança e se dê um puxão para a estrangular cada vez que apresenta uma conduta indesejada, acha que essa é a forma correcta de resolver o problema? Acredito que maioria dos que estão a ler este post irá responder que não. Então porque é que alguns aceitam esse tipo técnica quando se trata de um cão? Um animal senciente capaz de sentir dor e emoções tal como os humanos.


Treino aversivo de cães já é proibido em várias partes do mundo


Sabia que em vários países e zonas do mundo é proibido o uso de métodos e ferramentas de treino aversivo? É o caso, por exemplo, do município brasileiro de Belo-Horizonte, onde a lei “proíbe o uso de técnicas de adestramento de animal doméstico que envolvam violência física ou psicológica e proíbe o uso de técnicas de adestramento que causem ao animal dor, ansiedade, medo ou exaustão.” (CNN Brasil – 4 de Janeiro 2023).


Por cá, Portugal poderá vir a ter regras semelhantes se for em frente o projecto de lei apresentado pelo PAN no início do ano:



Esperemos, pois, que esta proibição seja aprovada muito em breve, pelo parlamento português.


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